Da Redação
Policiais penais em Mato Grosso permanecem em greve - segundo o presidente da entidade (Sindspen) Amaury Neves - mesmo após decisão da Justiça ontem (22) que determinou seu afastamento da função - além de aumentar o valor da multa diária por descumprimento de decisão, passando de R$ 100 mil para R$ 200 mil.
Ocorre que o sindicato alega "não ter sido notificado" nesta quinta-feira (23).
A decisão de ontem foi do desembargador do TJ, Pedro Sakamoto.
Confira a nota do Sindspen na íntegra:
No oitavo dia de greve, os Policiais Penais do sistema penitenciário de Mato Grosso seguem com o movimento e sem previsão de retorno às atividades.
Na última sexta-feira (17), um dia após o anúncio da paralisação, a Justiça determinou, a pedido do Governo do Estado de Mato Grosso, que os servidores retornassem ao trabalho imediatamente, filiados ou não ao Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso .
O Sindspen-MT, contudo, por meio do presidente, Amaury Neves, garante que ainda não foi notificado da decisão e que a mobilização da categoria em busca da valorização salarial continua.
- A greve continua, não fomos notificados da decisão ainda. Temos conhecimento da manifestação do Tribunal de Justiça, mas ainda não fomos notificados. Portanto o fluxo do movimento continua, a categoria vai seguir o que foi deliberado em assembleia e seguindo a cartilha orientativa do sindicato - explica Amaury.
- A Assembleia do Sindicato é absoluta, precisamos seguir o que foi deliberado pelos servidores. Que é seguir em greve até que uma proposta do Governo seja aceita, e não suspender o movimento para negociação, e isso não ocorreu ainda - completa.
A desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves, com a decisão, respondeu à Ação Declaratória de Abusividade e Ilegalidade de Greve, com pedido de tutela, interposta pelo Estado de Mato Grosso contra os filiados ou não ao Sindspen-MT que iniciou o movimento paradista no dia 15 de dezembro.
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