• Cuiabá, 28 de Março - 00:00:00

Rogério Gallo apresenta mapa das finanças a Fórum Sindical e alerta sobre FEX


Da Redação - FocoCidade

Após questionamentos de representantes do Fórum Sindical sobre "saldo na Conta Única" do Estado, pontuando que "sobraria dinheiro nos cofres públicos", o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, apresentou, em encontro com os servidores, o quadro financeiro de Mato Grosso. 

Em nota divulgada momentos antes da reunião com Gallo, o Fórum Sindical pontuava que "informações dão conta de que existe recurso na conta única suficientes para pagar TODOS os servidores que ainda faltam (folhas 21, 22 e 23 escalonadas) que somariam R$ 118 MILHÕES e sobraria dinheiro, pois teria mais de 127 milhões em conta na data de hoje (13)". 

O Governo respondeu, destacano que "o ponto principal do encontro solicitado pelos sindicalistas consistiu nas razões do atraso do calendário de pagamentos dos salários apresentado pelo Governo do Estado, divulgado na semana passada, que prevê a quitação de toda a folha até o dia 21 de dezembro". 

“Ao longo do ano venho sustentando que as contas públicas estão deficitárias, o que naturalmente pressiona o final do exercício. E todo mês de dezembro dependemos do repasse do FEX pelo governo federal”, afirmou o secretário.

No encontro, Rogério Gallo apresentou o quadro de receitas e despesas do Estado, projetando recebimentos e pagamentos até dia 28 de dezembro, último dia de expediente bancário do ano. O secretário de Fazenda disse que o governo é transparente com os servidores, não tendo porque esconder que a situação financeira neste momento é extremamente grave e que existem compromissos obrigatórios que o Estado não pode deixar de honrar, como transferências aos municípios, Fundeb, dívida pública e duodécimos.

Como exemplo, Rogério Gallo citou que até a próxima terça-feira (18) o Estado tem uma previsão de receita da ordem de R$ 124 milhões, que precisam ser repassados aos municípios como a cota parte do ICMS, ao Fundeb para custear a educação, para a área de saúde e também dívidas contraídas junto ao BNDES e Caixa Econômica.

“Não podemos usar todo o dinheiro que está depositado na conta única para pagar os servidores porque não teremos os recursos necessários para repassar aos municípios e ao Fundeb. Enfim, para pagar toda a folha hoje seria necessário usar recursos que não pertencem ao Estado, e isso não podemos fazer”, ponderou o secretário de Fazenda.

Rogério Gallo disse que o calendário de parcelamento da folha de pagamento está mantido até o dia 21 e que poderá até ser antecipado se ocorrer a liberação do FEX pelo governo federal, que daria um aporte de R$ 300 milhões ao Tesouro do Estado.

“Nos ajudem a exigir do governo federal o ressarcimento que a União deve a Mato Grosso, que tanto contribui com a nação com a balança comercial brasileira por meio da Lei Kandir”, pediu Rogério Gallo aos representantes do Fórum Sindical.

 

Com Assessoria




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