• Cuiabá, 28 de Março - 00:00:00

Após redução de secretarias, Mendes estuda extinção ou fusão de órgãos e empresas públicas


Da Redação - FocoCidade

Na denominada "Reforma Administrativa 2", o governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), estuda promover a extinção ou a fusão de sete dos 20 órgãos e empresas públicas do Estado.

Na tarde de hoje, Mendes entregou ao governador Pedro Taques (PSDB) a Reforma Administrativa do Estado, devendo ser implementada na gestão 2019, e pontuou que em janeiro, deve ocorrer a próxima reforma, sobre órgãos do Estado, mas assinalou exceções, sendo o caso do Detran - Departamento Estadual de Trânsito - em razão da natureza jurídica. 

Na lista de estudos consta: 

Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat);
Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás);
Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer);
Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa);
Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem);
Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

A hipótese surgiu após as apresentações dos relatórios conclusivos dos grupos que compõem a Comissão de Transmissão.

Na ocasião, foram detectadas inúmeras inconsistências nesses órgãos, como a redundância de serviços prestados, inexistência ou baixa demanda do serviço ofertado, falta de planejamento estratégico, excesso de cargos, investimentos que fogem da competência do Executivo e não possuem custo/benefício atraente, entre outras. 

"Assim como houve o enxugamento nas secretarias, também precisamos fazer o mesmo nas autarquias e órgãos públicos. É preciso reduzir os gastos com custeio, diminuir a máquina e o tamanho do Estado para cobrir o rombo de R$ 1,5 bilhão projetado para o proximo ano", afirmou.

Mauro ressaltou que muitos desses órgãos prestam serviços que podem ser incorporados pelas secretarias, assim como há a a possibilidade de se fazer fusões para otimizar a mão-de-obra e estrutura física, gerando grande economia aos cofres públicos.

"O Estado está inchado e consumindo sozinho toda a arrecadação. O resultado é a falta de dinheiro para investir naquilo que mais importa ao povo mato-grossense. Até os serviços essenciais estão sendo comprometidos. Essa lógica precisa ser invertida. A prioridade será a de buscar oferecer qualidade na Saúde, na Educação, na Segurança e nos serviços públicos em geral", explicou.

 

Com Assessoria




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