Da Redação - FocoCidade
O Orçamento Geral da União de 2019 projeta a criação de 2.095 cargos para a composição do quadro de pessoal das novas universidades, criadas após sanção da Lei 13.637/2018. Na avaliação do senador Wellington Fagundes (PR), "esse é o último passo para a definitiva implantação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)".
Além da UFR, a medida contempla nas regiões de Catalão (GO), Delta do Parnaíba (PI), Jataí (GO) e Agreste de Pernambuco (PE), além da Agência Nacional de Águas (ANA).
O republicano é relator das emendas da Comissão de Educação para o orçamento, que asseguraram aporte de R$ 500 milhões para as novas universidades federais. No mês de julho, o Congresso Nacional aprovou emenda de Wellington ao projeto de Orçamento para 2019 (PLDO), que contemplava a possibilidade de criar cargos (inclusive de direção) para o funcionamento das novas universidades.
Ainda articulando para garantir os recursos, em outubro, o relator setorial do Orçamento da União para Educação, deputado Luciano Ducci (PSB-SC), afirmou que a emenda de R$ 500 milhões, aprovada pela Comissão de Educação do Senado, seria acatada em seu relatório, a ser apresentado na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Ducci participou de reunião de trabalho para debater a proposta que favorece a implantação das universidades. Na ocasião, Wellington destacou que não há como as universidades funcionarem de maneira adequada sem o provimento de novos cargos.
"Por isso, empenhei tanto esforço para que fosse dada prévia autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Universidade Federal de Rondonópolis, por exemplo, precisa de uma estrutura administrativa e acadêmica própria de uma universidade completa, e não apenas a estrutura de um campus ou centro técnico", ressaltou o republicano.
Para Analy Polizel, pró-reitora acadêmica da Universidade Federal de Rondonópolis "houve um avanço muito grande. A Lei Orçamentária [enviada ao Congresso] é muito restrita e essa emenda vem complementar as necessidades”.
Uma das questões pontuais defendida pela pró-reitora diz respeito à necessidade também da expansão do novo campus universitário. Ela observou que existe, atualmente, uma obra paralisada para atendimento do curso de Medicina no campus da UFMT, agora transformado em Universidade Federal de Rondonópolis. “Para retorno dessa obra precisamos de R$ 2,6 milhões. É impossível com o atual nível de Orçamento”, frisou.
Diretora da Federal de Catalão, em Goiás, Roselma Lucchese, ressaltou que os valores previstos contemplam apenas a manutenção das atividades. Segundo ela, existem outras questões estruturais que carecem de reforço orçamentário. Citou como exemplo a renovação das estruturas antigas e consolidação de cursos, tais como Engenharia e Medicina. “São cursos que demandam Orçamento muito robusto”, ressaltou.
Com Assessoria
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