• Cuiabá, 19 de Abril - 00:00:00

Em nova tentativa de acordo para evitar greve, prefeitura propõe 6,03% de reajuste


Da Redação - FocoCidade

A prefeitura de Cuiabá apresentou e protocolou junto ao  Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep), na sexta-feira (28), uma nova contraproposta de reajuste salarial. Segundo o documento encaminhado ao Sintep, "além do percentual já aplicado, de 3,53% relativo ao RGA, o executivo concederá mais 2,5% à titulo de ganho real, a ser aplicado a toda a categoria".

Conforme o documento, esse percentual deve ser pago da seguinte forma: 1,0% no mês de dezembro e o restante, 1,5% no mês de janeiro de 2019.

“Com essa nova contraproposta, totalizando um reajuste acumulado com o RGA já aplicado de 6.03%, acreditamos estar atendendo os anseios dos trabalhadores da Educação, com responsabilidade orçamentária e fiscal”, considerou o secretário de Educação de Cuiabá, Alex Vieira Passos.

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pontua os esforços da gestão para atender as reivindicações, mas ressalta os limites legais para contemplar a pauta em sua integralidade. “Compreendemos os anseios  dos servidores da Educação e, continuamos prontos para o diálogo, tendo sempre em mente as responsabilidades que temos com a população e as limitações fiscais dos gestores”, destacou.

O prefeito frisou que "a proposta prevê também o encaminhamento da  Lei Orgânica, revisada após oito anos, com a participação do sindicato, dos servidores e a Secretaria de Educação e que será encaminhada ao Legislativo Municipal. A  nova lei, prevê avanços significativos, que a tornarão exemplo em todo o país".

Câmara Municipal

O assunto ganha contornos na Câmara Municipal. Uma das vozes críticas à gestão municipal, o vereador Gilberto Figueiredo (PSB) acentua que "uma paralisação é absolutamente indesejada na pasta da Educação, uma das mais relevantes para o município e, por isso, é fundamental que o Executivo esteja disposto a evitá-la".

Sintep 

Em assembleia nesta semana, os trabalhadores na Educação deliberaram pelo movimento grevista a partir da próxima segunda-feira (1º), em recusa à primeira proposta do Executivo, considerando não ser abrangente à toda categoria. A expectativa do Executivo é de que a partir da nova proposta, que deverá passar por assembleia da classe, seja evitada greve geral. 

 

Com Assessoria




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