Campo Grande foi sede da 3ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes dos Creas do Centro-Oeste (CPCO). Em pauta, na segunda-feira (23), temas considerados fundamentais não apenas para os regionais, mas para todo o Sistema, como é o caso dos normativos relativos a agrotóxicos.
Os presidentes do Crea-GO, Francisco de Almeida; do Crea-MT, João Pedro Valente; do Crea-DF, Fátima Có foram recepcionados pelo coordenador do CPCO e presidente do Regional de MS, Dirson Freitag.
“Essas reuniões dos colégios de presidentes regionais são muito importantes porque os assuntos são muito afins e correlatos; o que acontece em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, é muito semelhante”, este é o entendimento do presidente do Crea-Goiás, engenheiro agrônomo Francisco Almeida, que também coordena o Colégio de Presidente do Sistema Confea/Crea e Mútua sobre a importância da reunião dos representantes dos Regionais do Centro-Oeste neste fórum.
O gerente do Departamento de Assessoria Técnica do Crea-MS, Jason Oliveira, apresentou as ações do Conselho voltadas ao comércio e uso de agrotóxicos, registrando os resultados obtidos com as fiscalizações de empresas que comercializam agrotóxicos, profissionais habilitados a prescrever os produtos e ainda em empresas que realizam aplicações áreas e terrestres desses produtos.
“Esses momentos são muito importantes. Não podemos ter, até pela nossa proximidade, procedimentos diferenciados”, relatou a engenheira civil Fátima Có, presidente do Crea-DF. De acordo com ela, os encontros do CPCO possibilitam o debate sobre a experiência e as demandas de cada Conselho, individualmente, até que possam ser encaminhados à discussão no Colégio de Presidentes para que assim tornem-se unificados e padronizados nacionalmente.
O presidente do Regional mato-grossense, engenheiro agrônomo João Pedro Valente, disse estar bastante satisfeito com o resultado desta reunião e com o ambiente agradável e produtivo proporcionado pelo presidente do Crea-MS. “Diversos assuntos que são extremamente importantes e atuais, e que precisam ser encaminhados nacionalmente, foram discutidos nesta reunião. O receituário agronômico, por exemplo, que precisa ser implementado e conduzido pelos Regionais. A palestra que assistimos suscitou muitas informações importante que fizeram com que refletíssemos e chegássemos à conclusão de que é necessária uma reunião específica com o Confea para tratar sobre o tema”, pontuou Valente.
Francisco Almeida, ressaltou, ainda, a necessidade de unificação de procedimentos, já que há profissional atuando em mais de um Estado, por exemplo. “Devemos fazer com esses procedimentos sejam semelhantes o máximo possível, porque apesar do Brasil ser continental, a legislação é uma só. É preciso padronizar ARTs, receituários agronômicos e também ART Múltiplas Mensais”, disse.
Os presidentes formularam ainda propostas de readequação às Resolução 1.008 que trata sobre procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades e ainda sobre o processo eleitoral no Sistema Confea/Crea e Mútua.
Todas as propostas discutidas serão apresentadas ao Colégio de Presidente durante a próxima reunião.
Com Assessoria
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