• Cuiabá, 29 de Março - 00:00:00

"A influência não será decisiva para a eleição", alerta João Edison sobre elo político


Da Redação - FocoCidade

Os efeitos “amenos” sobre uma aliança entre o MDB e o DEM no pleito geral deste ano devem ser mais pontuais acerca de manchas incorridas por líderes políticos recentes, leia-se o ex-governador Silval Barbosa, do que propriamente resultados de 20 anos atrás, e não devem ser decisivos nas eleições 2018.

A interpretação sobre as tratativas envolvendo os dois partidos e o contexto de reflexos é do analista político João Edison. “Lógico que o fato que ocorreu no passado, as pessoas vão puxar a história, tentar recontar, faz parte do jogo político criar isso. O grupo do Taques, o grupo do Wellington vão tentar puxar isso. Agora, qual é o efeito dessa aliança MDB e DEM. Quando isso ocorreu, se nos pegarmos os dados estatísticos, hoje menos de 20% do eleitorado vai votar, 80% do eleitorado não votava naquela época, ou estava fora do Estado. A grande massa daquela época morreu, deixou o Estado, então a história nem sempre se repete mas ela pode se repetir”, considera.

Para o analista político, a utilização de estratégia que visa vincular a gestão do ex-governador de Silval Barbosa com a marca da corrupção, para superar adversários, não deve se sobrepor à força do partido no Estado.

“A eleição se decide na eleição. Eu atribuo que o fator Silval Barbosa dentro do MDB, ela causa maior repercussão porque o eleitorado de hoje, ele viu foi isso. Mas ao mesmo tempo a gente fica perguntando se o Silval Barbosa pesa tanto no MDB, como o Emanuel Pinheiro foi eleito pelo MDB? Como que Sinop mandaram? Na conjuntura das prefeituras o MDB é um dos que mais tem prefeituras em Mato Grosso, tem deputado federal, tem deputado estadual. Será que é tão negativo assim, se é que é possível gerar um marketing político para dizer isso seria a pior coisa?”, indaga.

Influência sem poder de decisão

“Considerando alguns fatores, até as relações de Poderes mudaram. Acredito que vai ter influência porque 20% do eleitor daquele tempo ainda existe, mas a influência não será decisiva para a eleição. E do ponto de vista da defesa da aliança será mais complicado defender o fato de o governador Silval Barbosa, esse sim, está num período de 80% ou 90% do eleitorado, do que um fato que ocorreu no passar de tempo.”




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