Por Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Os preços das indústrias extrativas e de transformação (indústria em geral) fecharam o mês de maio com alta de 2,33%, um crescimento de 0,75 ponto percentual em relação aos 1,58% registrados em abril. O resultado de maio foi o segundo maior da série iniciada em janeiro de 2014, perdendo para os 2,99% da alta de setembro de 2015.
Os dados fazem parte da pesquisa Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgada hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de maio, os preços ao produtor (na porta da fábrica) já acumulam alta de 5,96% nos primeiros cinco meses do ano, enquanto a taxa acumulada nos últimos 12 meses (a anualizada) chegou a 10,45%.
Segundo os dados divulgados, de abril para maio houve alta de preços em 22 das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool, que subiran 7,36%; fumo, 4,80%; e outros equipamentos de transporte, 4,63%. O IBGE também destacou a variação ocorrida nas indústrias extrativas, só que pelo lado negativo, já que o setor fechou maio com queda de 4,10% em relação a abril.
Em termos de influência, na comparação de maio a abril de 2018, sobressaíram refino de petróleo e produtos de álcool (0,85 ponto percentual), alimentos (0,60 ponto percentual), outros produtos químicos (0,26 ponto percentual) e indústrias extrativas, neste caso no sentido contrário, com queda de 0,18 ponto percentual.
Ao comentar que o resultado de maio foi o segundo maior da série histórica, o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão, lembrou que, “muitas vezes”, o IPP acompanha a variação cambial.
"É interessante observar que, em setembro de 2015, havia uma depreciação do real frente ao dólar bastante alta. Naquele período, era de 11,2%. E essa de maio foi a segunda maior, 6,7%”. Ainda de acordo com Brandão, em maio, as duas principais atividades do IPP, que são Alimentos e Refino de Petróleo e Produtos de Álcool, foram as que, efetivamente, puxaram a taxa para cima. “Refino teve aumento de 7,36% e teve influência de 0,85 ponto percentual no índice final, enquanto Alimentos teve variação de 3,21% e influência de 0,60 ponto percentual.
Edição: Fernando Fraga
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Tribunal de Contas pede ação para resolver passivo financeiro no HMC
Ministério Público pede ações imediatas para prevenir crimes em MT
Não proteger o Pantanal e a Amazônia é ignorar a Constituição Federal de 1988
Diamantino: O renascimento de um patrimônio histórico
AL adia projeto que altera Lei do Fethab após pedido de vista
Prefeito Kalil antecipa pagamento dos servidores com reajuste
Nossa malha aérea é muito ruim, sem opções, critica presidente da Fecomércio
Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro
Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 9
Gaepe alerta sobre reunião que debate medidas à construção de creches