Da Redação - FocoCidade
Em Mato Grosso, os bancários de bancos públicos e privados lançam nesta quarta-feira (20), em agências do Centro Financeiro de Cuiabá a Campanha Nacional Unificada de 2018, primeira após a reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro de 2017.
Na lista de reivindicações, "os trabalhadores querem aumento real de salário, a manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho, manutenção dos empregos com proibição das demissões em massa, e que nenhum bancário receba Participação nos Lucros e Resultados (PLR ) menor em 2018. Também foi entregue aos bancos um pré-acordo, cujo objetivo é manter as cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho até que a nova seja assinada".
Com o mote “Todos por Tudo”, a Campanha será lançada com manifestações dentro e fora das agências, com bandeiras, cartazes, panfletos e a famosa bandinha que acompanhará os manifestantes ao longo da Rua Barão de Melgaço. A concentração será a partir das 10 horas, em frente à agência do Banco do Brasil e o Ato Público será realizado após as 11h, em frente ao Bradesco.
“Iniciamos uma campanha diferenciada, que promete ser uma das mais difíceis dos últimos 10 anos, pois teremos que enfrentar os banqueiros que promoveram esse retrocesso na legislação trabalhista”, observa o presidente Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Clodoaldo Barbosa.
“A nossa prioridade, neste ano, será a defesa dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que estão ameaçadas pelos novos tipos de contratos previstos na lei como: terceirização irrestrita, trabalho intermitente, autônomo, hipersuficiência, pejotização”, explica o presidente do Seeb/MT.
Reivindicações
A pauta de reivindicações dos bancários foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no último dia 13. A primeira rodada de negociações está marcada para o dia 28, em São Paulo. Também foram entregues as pautas dos acordos aditivos da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander.
A pauta de reivindicações também prevê aumento real de 5% para salários e demais verbas; e cláusula garantindo que as novas modalidades de jornada e contratações da lei trabalhista só poderão ser feitas por meio de negociação com o Sindicato. Outra reivindicação é que a contratação de banco de horas seja feita somente por meio de negociação coletiva. (Com assessoria)
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