Da Redação - FocoCidade
Os prognósticos de analistas políticos sobre a seara de alta rejeição do governo Pedro Taques (PSDB), pontuada em pesquisas de consumo interno de partidos, não são os mais alentadores no campo da recuperação rápida, considerando projeto em curso de reeleição e o fato de o pleito geral estar a menos de seis meses, no dia 7 de outubro.
Na análise de João Edison, o tempo é curto e o governador Pedro Taques contabiliza falhas no contexto do trato da política, perfazendo ruídos nas bases e ainda de representantes nos parlamentos, que teoricamente, devem sustentar seus planos eleitorais.
“O tempo é curto para o governador realizar qualquer coisa em relação à população, mas quem propaga, quem divulga a voz do governador são os prefeitos, vereadores, funcionários públicos, deputados. Então existe uma questão de relacionamento de se estabelecer com esse grupo. Eu não consigo, não estou vendo sequer um túnel aonde o governador possa estar para ele lidar com essas pessoas, nesse dado momento, nessas circunstâncias às portas da eleição”, assinala.
Difícil redução da rejeição
Para o analista político, os “ecos” que atingem o governo são pontuados numa insatisfação que se estende de servidores aos representantes nas gestões. “Acho muito difícil baixar (rejeição) porque os prefeitos têm que parar de falar mal, os vereadores tem que parar de falar mal, os funcionários públicos em geral, das instituições ligadas ao Estado tem que parar de falar mal, e os deputados têm que receber as suas chamadas emendas, senão na frente dele (governador) é amém, mas lá na base fortalece o coro do ‘governador não trouxe nada’, prometeu mas não colheu.”
Terreno incerto
João Edison frisa ainda o terreno incerto do apoio oficial, asseverando o cenário de interesses eleitorais por aqueles que detém mandato e focam suas próprias reeleições, colocando em “xeque” a manutenção do respaldo ao projeto de reeleição de Taques.
“E aprovar a questão do Fundo (Estabilização Fiscal), pode ser apenas uma questão de mera sobrevivência dos deputados para tentar garantir alguma coisa das emendas, para fazer chegar algum dinheiro mas para fazer a campanha deles e não a do governador. Então os deputados vão agüentar até uma altura, mas se as coisas não se concretizarem e não chegar a um bom senso na qual seja favorável na base dele para a reeleição, eles vão pular para fora desse barco.”
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