Da Redação - FocoCidade
Levantamento do Estado aponta desenquadramento de 159 empresas do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic).
A concessão de incentivos fiscais no Estado, por vezes alvo de críticas de parlamentares da Assembleia Legislativa, soam como alento aos que defendem essa política como forma de impulsionar o desenvolvimento de Mato Grosso.
No Executivo, a sustentação é de que na atual gestão, a concessão dos benefícios passaram por "depuração", sendo feita triagem para assegurar a continuidade ou adesão de empresas que cumpram as normas.
Segundo alega o Estado, o atual quadro mostra que as empresas beneficiadas "conseguiram manter o número de contratações e até expandir durante a crise econômica, entre 2015 e 2017".
Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o número de empregos na indústria em geral passou de 98.090 para 95.604, enquanto o de contratados nas empresas beneficiadas pelo incentivo estadual, passou de 45.426 para 45.862.
Conforme Carlos Avalone, que esteve como secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico até sábado (07.04), os técnicos fizeram um saneamento na lista de empresas que compunham o Prodeic, pois entre os anos de 2011 e 2014, os incentivos, bem como as empresas favorecidas aumentaram muito. Os benefícios eram em torno de R$ 400 milhões em 2010 e, quatro anos depois, chegaram a R$ 1 bilhão.
Já em relação aos enquadramentos, apenas nos últimos 3 meses de 2014, ano de eleições e da Copa do Mundo no Brasil, foram registrados 77. A quantidade é alta se comparado a todo ano de 2017, quando houve 22 concessões.
“Muitas destas empresas não atendiam as condições exigidas pelo programa. Eram do ramo de comércio, hotelaria, confecções, supermercados e até mesmo loja de departamento. Ofereciam poucos postos de trabalho e os números mostram que a retirada delas não afetou a economia”, afirma Avalone.
Atualmente, 435 empresas da indústria de transformação fazem parte do programa. Elas são dos setores de combustível, energia, beneficiamento de algodão, frigorífico, bebidas, fertilizantes e laticínios. “Elas estão distribuídas por todo o Mato Grosso e têm a função de melhorar o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – das áreas mais carentes e ainda contribuir para o plano de desenvolvimento das regiões”, argumenta. (Com assessoria)
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