• Cuiabá, 16 de Abril - 00:00:00

Acusada da morte de prefeito vai responder por exercício ilegal da Medicina


Da Redação - FocoCidade

Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu nova denúncia contra Yana Fois Coelho Alvarenga pelo crime de exercício ilegal da Medicina. A acusada, que também foi denunciada por participação na morte do ex-prefeito da cidade, Esvandir Antônio Mendes, conhecido como “Vando”, encontra-se recolhida na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

Ela foi denunciada pelo MPE pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, por ter apresentado certificado irregular de conclusão de residência médica na especialidade de pediatria, no Hospital Municipal André Maggi, no municipio de Colniza.

De acordo com a nova denúncia do MPE, Yana Fois Coelho Alvarenga exercia a profissão de médica sem autorização legal.

Foi apurado que, entre os anos de 2006 a 2007, a denunciada usou documento público falso para obter a transferência do curso de Medicina oferecido pelo InstitutoTocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda para a Universidade de Iguaçu (UNIG), no Estado do Rio de Janeiro.

Durante as investigações, o MPE teve acesso a ofícios expedidos pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda, em julho de 2007, informando à Universidade de Iguaçu (UNIG) que os documentos utilizados pela referida acadêmica para efetivar a transferência foram adulterados grosseiramente. Além de ter sido reprovada em quase todas as disciplinas do curso, consta na denúncia que ela havia desistido da graduação antes de se transferir para o Estado do Rio de Janeiro.

Ainda, segundo o MPE, em março de 2008,o Reitor da Universidade de Iguaçu expediu Portaria, confirmando a desconstituição de colação de grau de Yana Fois Coelho, com a consequente invalidação do Diploma de médica. O fato foi, inclusive, comunicado ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

“A denunciada se utilizou o Diploma invalidado, para o exercício ilegal da medicina, no Hospital Municipal André Maggi, entre os anos de 2015 a 2017, laborando, inclusive, no dia em que o então Prefeito de Colniza, Esvandir Antônio Mendes, veio a óbito”, diz a denúncia. (Com assessoria)




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