Rose Velasco - SES
Mato Grosso é considerado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde área estratégica de controle vetorial e tem vacina suficiente para imunizar a população. Os municípios estão abastecidos com a vacina, conforme informação da coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental. A média de cobertura vacinal registrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) é de 75%.
“A vacina é suficiente e todos os municípios estão abastecidos, inclusive existem vários municípios com 100% de cobertura vacinal. A vacina deve ser tomada a partir dos nove meses de idade e uma dose é o suficiente para imunizar a pessoa para o resto de sua vida”, esclareceu Alexandre Peron, coordenador em substituição da Vigilância Epidemiológica da SES/MT.
Peron informa ainda que a pessoa que pretende viajar para regiões de floresta ou para outros países deve tomar a vacina até dez dias antes da viagem. A vacina pode ser encontrada em postos de saúde e em unidades do Programa Saúde da Família (PSF) nos municípios. “Quem já foi vacinado não precisa repetir a dose”, salientou Peron.
A Vigilância orienta que qualquer pessoa que tenha conhecimento de casos de macacos doentes ou mortos deve imediatamente informar à Secretaria de Saúde de seu município para que se dê início ao trabalho de investigação.
Histórico
O último caso de morte de pessoa por febre amarela silvestre em Mato Grosso ocorreu no ano de 2009, no município de Feliz Natal. A febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Haemagogus, já a febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes aegypit, o mesmo que transmite a dengue, a zika e chikungunya.
A morte de macacos por febre amarela em Mato Grosso foi registrada no período de 21/07/2016 a 05/12/2017. Exames laboratoriais confiraram a doença como razão para a morte de dois animais, de um total de 62 macacos encontrados mortos em 15 municípios. Os dois casos positivos para febre amarela foram em Cuiabá e em São José do Povo. (Dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da SES/MT).
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES) orienta os municípios a tomarem algumas medidas quando forem encontrados macacos mortos. Conforme a Coordenadoria, a equipe da Secretaria de Saúde do Município deve iniciar a investigação no período de 24 horas após a notificação.
A investigação segue geralmente os seguintes passos: Consulta à população local sobre a presença de macacos e mosquitos na localidade; verificação junto aos moradores da localidade sobre a existência de macacos doentes ou mortos; a quantidade de animais envolvidos; a extensão da área afetada; as características da localidade (se é área de mata, zona rural ou urbana) e o tamanho da população urbana que vive na região; levantamento do histórico vacinal para febre amarela dos moradores na localidade, promovendo a vacinação das pessoas não vacinadas ou com histórico vacinal desconhecido, e realizar busca ativa no sentido de identificar a presença de casos humanos suspeitos de febre amarela.
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