• Cuiabá, 19 de Abril - 00:00:00

PPS corteja Marrafon, mas Muniz alerta que 'apoio a Taques depende de debates'


Sonia Fiori - Da Editoria

O PPS, no comando do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, deu início a uma estratégia com vistas às eleições 2018 que deverá colocar o partido em papel de destaque nas eleições 2018. As articulações poderão assegurar a filiação de nomes como o secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon. Em que pese as tratativas em curso, o quadro não significa necessariamente afunilamento ao projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), que deverá passar por avaliação da sigla.

Ao confirmar o campo de discussões ocorrendo em nível nacional no domínio do presidente do PPS, Roberto Freire, para eventual filiação de membros do movimento Agora, que é integrado por ativistas na luta pela renovação política, Muniz assevera que “não há definição sobre apoiar ou não o governador Pedro Taques”, acentuando que a decisão da agremiação em relação às eleições passará por debates no momento oportuno.

O movimento tem como expoente Luciano Huck, cobiçado para uma disputa à presidência da República, em que pese ter o apresentador oficialmente negado a intenção. No Estado, Marrafon defende a renovação da representatividade com construção de uma plataforma de gestão pautada na inovação de ideias, a prática de aplicação da ética e seriedade no trato da política pública, sendo um dos nomes fortes da gestão Pedro Taques com trabalho modernizador à frente da Seduc. Os planos passam pela disputa à Câmara Federal.

Marrafon, que recebeu convites para filiação de vários partidos, estaria mais sintonizado ao PPS, mas avalia o cenário.

Percival ressalta não ter conhecimento acerca de possibilidade de filiação de Taques ao PPS. No PSDB, um grupo da Executiva tenta minimizar a crise entre o governador e o deputado federal Nilson Leitão, objetivando evitar a possibilidade de desfiliação do chefe do Executivo estadual.

Enquanto isso, o presidente estadual do PPS, dono de reconhecida habilidade no trato das nuances da política, prefere manter-se em campo de “observação”, assinalando que o quadro é embrionário e que dependerá de debates “com todos os possíveis aliados”. A expectativa é de que o partido assegure posição de destaque no pleito geral, sendo analisada composição à majoritária.




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: