• Cuiabá, 19 de Abril - 00:00:00

Após exonerações, vereador requer lotacionograma para 'mapear' Câmara


Da Redação - FocoCidade

Após a decisão da Câmara de Cuiabá de exonerar centenas de servidores, em reação ao não repasse da suplementação de R$ 6,7 milhões (suspensa pela Justiça), o vereador Gilberto Figueiredo (PSB) protocolizou requerimento junto à mesa diretora solicitando relatório detalhado sobre a folha de pagamento da Casa de Leis – o lotacionograma.

O parlamentar quer saber quem são, a data de admissão e onde estavam lotados os servidores. Isto, segundo ele, "com o intuito de dar transparência às ações administrativas do Legislativo Municipal, em face da supremacia do interesse público".

Gilberto lamentou as exonerações, principalmente os oito servidores que estavam lotados em seu gabinete, e disse que é preciso investigar a atuação e a necessidade de cada trabalhador, para o desenvolvimento das ações legislativas. Por este motivo, o vereador Gilberto Figueiredo quer detalhes da folha de pagamento da Casa de Leis para esclarecer a real necessidade da suplementação orçamentária.

“É triste que tenhamos chegado a esta situação. Afinal, esta Casa de Leis precisa dos servidores para continuar a desempenhar seu papel de fiscalizador dos atos administrativos e de legislador o Município de Cuiabá”, destacou.

Em justificativa dada pelo presidente da Câmara, vereador Justino Malheiros (PV), a exoneração ocorreu porque não há viabilidade para manter a folha de pagamentos dos servidores comissionados já que não foi efetivado o repasse pelo prefeito de Cuiabá. Em nota, Justino explicou que caso não tomasse a medida poderia ocorrer em ato de improbidade administrativa.

No último dia cinco, o vereador Felipe Wellaton (PV) ajuizou ação civil popular pedindo anulação do decreto assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro que em relação à suplementação de R$ 6,7 milhões para a Câmara Municipal de Cuiabá. O valor, como sustenta o Legislativo, seria o necessário para que a Casa de Leis conseguisse executar a folha de pagamento dos servidores até dezembro deste ano e o primeiro bimestre de 2018, quando passa a valer o orçamento para 2018. (Com assessoria)




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