• Cuiabá, 16 de Abril - 00:00:00

Perri manda transferir 3 presos na grampolândia para barrar 'ajuste de versões'


Desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, determinou a transferência de três presos na seara dos grampos ilegais. “As medida se patenteia indispensável para evitar que sejam mantidos juntos dois investigados detidos na mesma operação policial, facilitando, com isso, o contato entre eles, e, de consequência, a probabilidade de ajustarem suas versões ou de criarem álibis no intuito de prejudicar as investigações policiais”, assevera Peri.

Conforme a decisão, o ex-secretário da Casa Militar, coronel PM Evandro Lesco deverá ser encaminhado à Rotam.

“Determino, finalmente, a transferência do Cel. PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco ao BATALHÃO DA ROTAM, onde deverá ficar recolhido no alojamento com grade, devendo sair apenas nos horários das refeições, banho de sol e visitas, retornando em seguida, devendo a grade permanecer fechada, inclusive durante o dia”, pontua Perri.

Já o sargento PM João Ricardo Soler, que está na base da Rotam, será transferido para o 4º Batalhão da PM.  

“Em contrapartida, o 2º Sgt. PM João Ricardo Soler, que hoje encontra-se recolhido no Batalhão da ROTAM, deverá ser transferido ao 4º Batalhão da Polícia Militar – Várzea Grande”, assinala o magistrado frisando que “o motivo da transferência é óbvio, e partiu de um ofício encaminhado pela Delegada de Polícia: Cuida-se de Ofício n. 69/2017/GAB/ACF, de 4/10/2017, subscrito pela Delegada de Polícia Ana Cristina Feldner, aduzindo, em síntese, que “o investigado preso EVANDRO LESCO foi visto fazendo compras em uma drogaria”.

O ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, que está no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), segue para a Polinter.
“Determino, ainda, a expedição de ofício ao Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Fausto José Freitas da Silva – responsável pelo sistema prisional – para que providencie a imediata transferência do custodiado Rogers Elizandro Jarbas, atualmente custodiado no Centro de Custódia da Capital, para a sede da Polinter, porquanto, segundo informações obtidas com o Delegado-Chefe daquela Unidade Policial, há possibilidade de recebimento do aludido preso provisório em uma das dependências lá existentes”.




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