Da Redação - FocoCidade
Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap) deverá ingressar com ação contra o Estado em razão do não pagamento integral da folha relativa ao mês de setembro, no dia 10. O alerta do sindicato foi pontuado nesta quarta-feira (11) após reunião entre representantes da categoria.
O Sintap pontua que nesta quarta-feira não havia sido depositado o salário dos servidores do Intermat e do Indea.
O Governo, por sua vez, admite as dificuldades nos cofres públicos, queda na arrecadação, e acentua o esforço da equipe econômica para efetivar a quitação dos proventos dos servidores. Na terça-feira (10), o Executivo considerou ter pago 78% dos servidores, devendo o restante do quadro efetivo receber hoje os salários.
Confira a manifestação do Sintap:
"Em face dos constantes atrasos salariais feitos pelo Governo do Estado - mesmo após os servidores terem aceitado de forma impositiva pelo chefe do Executivo, Pedro Taques, em receber no dia 10 de cada mês ao invés de no último dia útil – a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Siacionar stema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), entra, na próxima semana, com AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER contra o Estado. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (11.10), data em que ainda não havia sido depositado o salário dos servidores do Intermat e do Indea que compõem sua base tendo apenas a promessa do governo de que pagaria ao longo do dia 11.
A medida se faz necessária, conforme os líderes sindicais, pelo fato de os servidores estarem, apesar de prejudicados com a mudança de data de pagamento, cumprindo o compromisso de trabalhar diariamente mesmo, muitas vezes, sem condições de trabalho para que o Estado não pare e têm ajudado Mato Grosso a arrecadar. Somente a volta da identificação da madeira feita desde julho pelo Indea já conseguir trazer aos cofres públicos mais de R$ 5,5 milhões enquanto o Intermat aguarda concurso para fortalecer seu efetivo de servidores para ajudar ainda reaver o ativo de R$ 500 bilhões em terras que o Estado possui, conforme palavras do próprio Taques. Então, é estranho que a crise esteja cada vez mais grave e que o servidor, que tem apenas seu salário para sobreviver, seja sempre o mais penalizado por conta da efetiva falta de gestão.
Os líderes lamentam que a única forma de combate seja a jurídica uma vez que a do diálogo quase nunca é feita pelo governador, que se limita a emitir notas que o salário não vai sair na data combinada somente na tarde do dia em que disse que faria os pagamentos deixando os servidores sem perspectivas de uma vida tranquila e de contas pagas."
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